quinta-feira, 20 de novembro de 2008

donzela minha

A nuvem estava ali parada.
Não muda de forma ,não se mexe
Igual a todas as tardes
Cristina questiona-se acerca
do que podia pensar.
A vida dela,vazia e desprovida
de alegria da mudança.
De calor, do abraço de um irmão.

A janela estava por um manto
vermelho coberta.O jardim pousado
em cima de adubo e humus,era-lhe
invisivel,tristes seus olhos brancos eram.
Pai havia morrido na guerra,
Mãe não mais era que o exterior
de uma deusa grega e o interior
do caixote do cão.

Pobre donzela,na torre presa,
cega surda e muda
Nao sabe se é bela
nao sabe que é cega
Pobre donzela,anseia pelo dia
pelo dia do seu principe....
Pobre donzela

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Porta/te bem

A porta caiu estatelada na cama
Um vento frio entrava,acompanhado pela sua amiga neve

"la estas tu, minha velha puta"
" Andei meia terra a tua procura"
"devolve o que é meu, da-me aquilo que mereço"

Pobre mulher,tremia que nem varas verdes,perante a imponencia da figura que a sua frente se apresentava.
Ali se apresentou seu homem. O homem a quem ela havia fugido ,levando consigo aquilo que ele mais queria.

Revoltado agarou-a pelo pescoço, sentiu-lhe o cheiro.Beijou-lhe o peito, sentia a sua respiraçao ja fraca e gostava.

"Adeus,minha bela ate, ate dpois ja nao ha mais nada para dizer ou conversar,esta na hora de acabar"
Olhou-a pela ultima vez.
"Acabou"