sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

varios tons de cinzento

A parede estava suja,
Escorria humidade, o nojo era contraposto com divertidos padroes.
A outrora dourada parede, era de um estranho tom de bilis.
Palacio meu, Palacio teu, vazio, cinzento
Meu destino nele traçado
Porco Sujo,
Perdido num qualquer monte,
numa qualquer cidade fantasma
ninguem ousa entrar.
Esta cheia de espíritos (cue the fog)
Morte,nojo
cheia a morte,
cheira a mijo,
nem se deram ao trabalho de sair da casa.
A preguiça matou-os, a vida que lhes generosamente foi cedido,
foi vendida, por 40 moedas de estanho,
a um qualquer profeta de paz e amor.
A outrora cinzenta paisagem, onde o dinheiro florescia,
apenas as ruinas persistem, o fumo ainda me poluem os pulmões cancerígenos.
Quem vier, espero que esteja de passagem.
Senao,num qualquer acto de demencia
ainda decide voltar com um balde de tinta,e uma pequena esfregona,assenta arraiais e tenta daqui limpar a minha marca.

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