sábado, 12 de julho de 2008

"chove la fora" disse Sofia baixinho,como que a esconder a tristeza de nao ver o Sol a dois anos.
"mano, que se passa com o ceu?quem lhe morreu?"
"hmmmmm"algo duvidoso da resposta que dali poderia arranjar,que nao fosse complicar a ja de si fraca mente ,da pequena que a frente dele estava.
"O ceu apenas esta a planear uma supresa",talvez dali conseguisse sair alguma coisa especial,"pensa na alegria que te vai dar,ver as nuvens a abrirem-se"
"para entrar de ronpante em toda a sua gloria,uma imponente bola de Luz"

"sera que o ceu nao chora,por ja nao haver sol,so vejo um simples tom de cinzento."
"nao muda,nao se transforma,sempre a mesma batida monotona na ponta da janela... ja nem sei se ela la esta"

"porque dizes isso?"levantou-se o irmao do cadeirao,colocando uma mao sobre o ombro descaido
"ves aquele pirilampo intermitente la ao fundo?"apontou com dedo mindinho,"quem te diz que nao é uma estrela?"
" o facto de piscar,acho que isso indica mto coisa",diz sofia recuperando o pouco do sarcasmo que havia perdido com o passar das noites.
"pois...imagina que é uma estrela.imaginar nao te faz gastar nada,tirando um pouco de energia."

2 comentários:

Bazil disse...

Às vezes, um pouco de imaginação fazia falta a este mundo monótono. Quem nos diz que as nuvens não abrem se as imaginar-mos a fazê-lo?

Anónimo disse...

Foi um bom momento de imaginação, gosto principalmente do principio, continua meu amigo